- Ano de lançamento: 2013
- País: Colômbia
- Título Original: La Eterna Noche de las Doce Lunas
- Diretora: Priscila Padilla
- Avaliação: Pra parar e refletir
O documentário aborda as tradições acerca dos Wayhuu. De acordo com os costumes da tribo colombiana, quando uma menina tem sua primeira menstruação, ela deve ficar reclusa e sem contato algum pelo período de alguns meses à um ano completo, ou doze luas.
O filme acompanha a vivência desse rito por Fila Rosa Uriana, uma índia Wayhuu de doze anos. Durante seu período reclusa, ela só pôde interagir com sua avó, responsável por guiar a menina durante a transição.
Nos dias que precedem a partida, Fila é aconselhada por mulheres de sua tribo, que lhe dizem coisas como “uma mulher Wayhuu aumenta seu valor de noiva após passar pela reclusão”, “uma mulher ganha valor e respeito se tiver passado pela reclusão”. Vê-se então todos os valores ligados à mulher na cultura da tribo.
O objetivo do filme é situar o espectador no significado do feminino dentro das tradições dos Wayhuu. Observar as mudanças e o crescimento de Fila no período em que esta passa reclusa, as tarefas que lhe são impostas, os costumes que lhe são ensinados e o que é considerado necessário na formação de uma mulher pelo ponto de vista da tribo colombiana.
O filme vem sendo aclamado pela crítica, exibido em diversos festivais ao redor do mundo. Ganhador do prêmio de Melhor Documentário no 25° Festival do Cinema Latino-Americano de Toulouse.